domingo, 4 de abril de 2021

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Poético e verdadeiro

 

Origami e Espiritualidade  


  Porque um quadrado de papel? "Ele mostrou-me uma coisa pequena do tamanho de uma avelã na palma da minha mão, e era redonda como uma bola. Olhei para ela com o olhar da minha mente e pensei, "Que será isto?" E a resposta surgiu, "É tudo o que existe feito." Dame Julian of Norwich (nascida em 1342). Pediram-me que escrevesse acerca de Origami e Espiritualidade mas tenho que admitir que não é assunto que antes me tenha preocupado. Encontrei algumas referências ocasionais a propósito de Zen e dobragem de papel, e é tudo. Podíamos pensar, à primeira vista, na fraca relação existente entre os valores espirituais e a dobragem de papel. Dobrar papel é sobretudo um simples entertenimento; talvez, até, uma arte. Como pode uma recreativa manipulação de papel ter algo a ver com valores espirituais? Na verdade, olhando para a já vasta literatura sobre dobragem de papel, não me lembro de nada que tenha sido escrito, pelo menos no ocidente, que estabeleça uma ligação íntima entre a dobragem de papel e a teologia ou até entre a dobragem de papel e a filosofia. Contudo, se considerarmos o problema em termos gerais, é vulgarmente aceito que a dobragem de papel como a praticamos no Origami é com certeza baseada na geometria. A matemática regula o processo em cada uma das suas formas. E a matemática não revela o próprio pensamento. Divino? Coloco um vulgar pedaço de papel quadrado de origami na minha frente. O que vejo? A um nível, não vejo mais do que um pedaço de papel, uma prensagem fina de fibras vegetais. Que mais posso ver? Vejo o quadrado de papel a dobrar-se e a virar-se até que na minha frente surja a aparência de um pássaro. E depois o pássaro desaparece novamente e fico só com a folha de papel original, desta vez marcada por vincos das dobras que formam um curioso padrão geométrico. Será que o pássaro, ou a sua forma, ainda permanecem ali no papel? Será que já lá estava antes do papel ganhar a forma de pássaro? Existia como Ideia Platônica? Ou estas ideias existem só na minha cabeça? Mas certamente não fui eu que inventei os padrões matemáticos. Como é que surgiram, senão através de Deus? Existe, também, beleza na dobragem de papel. Só alguns poucos dobradores têm o condão de conceder beleza e vida eterna aos seus modelos. Mas alguns dos maiores conseguem-no e entre esses está Akira Yoshizawa. Na sua juventude, Yoshizawa estudou como monge budista. Antes de dobrar ele ora e tenta compreender o espírito íntimo da criatura que está a moldar, estudando a sua natureza, a sua estrutura muscular e o seu temperamento. Com este envolvimento profundo com a criatura quase que se transforma na própria criatura e quando está a dobrá-la transmite-lhe o sopro da sua vida e do seu espírito. As formas abstratas têm, igualmente, uma beleza intemporal. Paul Jackson sublinhou a importância de fazer um ou dois vincos de simplicidade extrema. A dobragem não precisa de ser complexa para adquirir significado e beleza. John Smith desenvolveu a dobragem "Pure Land" para tornar o origami acessível a pessoas com deficiência e, ao fazê-lo, descobriu uma nova simplicidade na dobragem. Chamou-lhe "Pure Land" porque usava unicamente as dobras simples em vale e em monte. "Pure Land" é também o nome de uma filosofia oriental. Mesmo no Ocidente, toda a nossa consciência e tudo o que fazemos está imbuído de simbolismo. Ao longo dos últimos 150 anos, os psicólogos analisaram os nossos sonhos e mitologias e conseguiram desvendar as profundezas do nosso pensamento consciente e inconsciente. O simbolismo de Jung e Freud iluminou a forma como olhamos para nós próprios, para as nossas esperanças e receios. A acreditarmos ser isto verdade, então toda esta carga simbólica se manifesta inevitavelmente na dobragem de papel. Seja como for que esta carga simbólica esteja presente durante a dobragem, é um outro tipo de simbolismo que é mais facilmente identificado quando estamos a dobrar papel. Dobramos uma borboleta para captarmos a alegria da primavera, o milagre da metamorfose, o deslumbramento da vida e a exaltação da liberdade. Dobramos uma rosa para experimentarmos a beleza da sua estrutura e partilharmos, talvez, com a natureza a criação de algo que surge como um botão fechado para se transformar numa das glórias da própria natureza. De algum modo o padrão dos vincos que fazemos é um eco da complexidade do DNA que determina a disposição interna das pétalas antes de desdobrarem, para mostrarem a sua beleza inspiradora, por um breve momento, antes das pétalas caírem. Então percebemos que, apesar das pétalas da nossa rosa de papel nunca murcharem, a nossa flor não passa de uma sombra da rosa verdadeira. Ou dobramos um dragão como representação de um símbolo do poder e do terror que nos ameaça ou dos medos que transportamos. Dobramos uma estrela como sinal de esperança nas nossas aspirações. Dobramos uma cena de Natal para simbolizar uma Nova Vida e, para aqueles que são Cristãos, a crença no Verbo feito Carne. Por isso, no Ocidente, embora possa não haver uma relação explícita entre dobragem de papel e o espiritual, a relação ainda existe porque é implícita e encontramo-la para onde quer que olhemos. No Oriente as coisas são um pouco diferentes, mas não muito. As religiões e filosofias orientais são menos dependentes dos acontecimentos históricos do que as religiões ocidentais. O simbolismo, em contrapartida, é mais explícito no oriente. O papel (o papel moderno) foi inventado na China e posteriormente desenvolvido no Japão. No Japão, o próprio papel transformou-se num símbolo. No altura em que os Budistas introduziram a sua religião no Japão, trouxeram também com eles as suas sagradas escrituras. Era imperativo que as escrituras fossem escritas em papel e o único papel considerado capaz de transmitir as palavras sagradas era um papel branco puro e o mais fino que se pudesse fabricar. Foi assim que o Budismo transmitiu aos japoneses uma reverência sagrada em relação ao papel que eles nunca deixaram de ter, ainda hoje na era moderna da sua fabricação por máquinas. Para os Budistas, o simbolismo está no próprio papel e têm poucos símbolos que obriguem à sua dobragem. Em contraste, o Shintoísmo, a antiga religião do Japão, que hoje coexiste pacificamente com o Budismo, utilizava mais formas simbólicas. O Shintoísmo teve origem nos espíritos sagrados da natureza, onde a divindade reside em cada árvore e em cada pedra. Era tradição assinalar os locais sagrados com uma corda sagrada ou "shimenawa", na qual eram presos simbólicos feixes de palha de arroz assim como "o-shide", que eram harmônios de papel branco dobrado e recortado. O "o-shide" assinalava a eminência do espírito do lugar, da árvore, da pedra e, finalmente, com a evolução da religião, da presença da divindade. Dentro do próprio templo há um bordão no topo do qual estão presos harmônios de papel semelhantes ao "o-shide". Trata-se do "gohei", um instrumento que é utilizado em cerimônias de purificação e no qual é suposta residir a divindade do templo. Houve ainda outro fator que encorajou os japoneses a associarem o papel com o divino. A palavra japonesa para papel pronuncia-se "kami". A palavra para Deus ( originalmente aplicada para os espíritos ou divindades existentes em todo o tipo de objetos) era um caráter de escrita diferente mas que se pronunciava , igualmente, "kami". Embora não haja nenhuma confusão entre as duas diferentes palavras, o fato de ambas se pronunciarem "kami" levou os japoneses a uma associação simbólica ou poética entre ambas. Uma espécie de jogo de palavras que ajudou a preservar e a confirmar o grande respeito que os japoneses têm pelo papel. As dobragens de papel simbólicas mais antigas no Japão são as borboletas "Mecho" e "Ocho" que se tornaram imprescindíveis nos casamentos tradicionais japoneses. Provavelmente datadas da época Heian, são os exemplos mais antigos da dobragem de papel no Japão que têm alguma semelhança com o origami recreativo, apesar de serem para decoração e não para brincar. Contudo, não estão tão relacionadas com o casamento em si como com a cerimônia dos noivos beberem saque, ou vinho de arroz, que faz parte da celebração do casamento. Originalmente, o casamento era uma cerimônia familiar sem o envolvimento específico da religião shintoísta, apesar de, presentemente, muitos casamentos tradicionais serem celebrados em templos Shinto. Pensa-se que as borboletas tiveram origem na transformação das formas do papel que cobria os gargalos dos frascos que continham o sake usado na cerimônia. As dobras adquiriram uma formalidade que evoluiu provavelmente até resultarem nas borboletas. Independentemente da sua origem, as borboletas "Mecho" e "Ocho" são símbolos fortes do casamento e da felicidade que todos anseiam para o jovem casal. Evocam visões de duas borboletas em aprazível abandono perseguindo-se uma à outra num jardim florido. O coração diz-nos que os dias aprazíveis não duram sempre, mas esperamos que o amor e a verdadeira felicidade permaneçam durante uma longa vida em conjunto para o noivo e para a noiva. Muitos símbolos tradicionais foram transferidos pelos japoneses para os tradicionais pássaros de papel, animais e plantas que eles dobram. Os dois mais comuns são a tartaruga e o grou, simbolizando ambos uma longa vida. Aparecem nas mais variadas formas e, entretecidos em cestaria, por exemplo, são por vezes usados para decorar barris de saque. São dobrados ainda para serem colocados no "Horaizan", uma montanha sagrada que é a terra utópica da juventude eterna e da imortalidade e a morada da felicidade. O "Horaizan" faz lembrar o sagrado Monte Fuji, que é considerado pelos japoneses como a morada dos deuses. O significado tradicional do grou sempre foi o de vida longa e portanto, felicidade. Dobram-se grous para enviar a pessoas doentes expressando o desejo do seu restabelecimento. O grou de papel dobrado é uma das criações mais importantes do origami no Japão e qualquer japonês aprende a dobrá-lo ainda criança. A partir do ano de 1945, contudo, o seu simbolismo alterou-se sutilmente. Todos os dobradores conhecem a história de Sadako, a menina que estava em Hiroshima quando a primeira bomba atômica foi lançada sobre a população humana. Sadako sobreviveu à explosão mas depois, quando atingiu os 12 anos, adoeceu devido aos efeitos da radiação. Há uma crença tradicional japonesa de que se uma pessoa doente dobrar um milhar de grous de papel, então fica melhor. Por isso, Sadako começou a dobrar grous de papel. Com o tempo, contudo, a sua saúde não melhorava e ela foi percebendo que não ia recuperar. Então, em vez de dobrar para ela mesma, começou a dobrar para as outras crianças que também estavam atacadas pelo mesmo mal. Cada grou que ela dobrou era como uma prece. Afirmam que ao dobrar cada um dos grous, ela dizia-lhe: " Vou escrever Paz nas tuas asas e vais voar à volta do mundo". E assim a sua prece era não só pela cura e pela felicidade, mas também pela Paz. Sadako não viveu para dobrar todos os seus mil grous e os seus companheiros de escola completaram a tarefa. Uma das versões da história diz que os enterraram com ela. Mas a oração de Sadako pela vida teve a sua resposta porque a história de Sadako e dos seus colegas de escola chegou ao conhecimento de todo o Japão e foi criado um fundo para construir um instituto para o tratamento das vítimas das radiações. E o grou de papel transformou-se num símbolo de paz e reconciliação. No Japão e no ocidente muitas crianças e adultos decidem dobrar mil grous de papel como prece para a recuperação de alguém que está doente ou para enviar para o Parque da Paz em Hiroshima em memória do horror que ali aconteceu e como uma oração pela Paz. Mas ainda hoje muitos há que dobram mil grous à maneira antiga, como símbolo de uma longa vida e de felicidade. No início falei de referências estabelecidas entre o Zen e a dobragem de papel. Como o Budismo Zen se tornou tão conhecido (mesmo que mal compreendido) no ocidente, é talvez natural esta tendência para associar tudo o que é japonês com o Zen. Mas Zen é só uma das seitas do Budismo e ele mesmo tem escolas diferentes. Numa descrição que peca por breve, Zen é tentar atingir a iluminação através da disciplina e de meditação. Um discípulo do Zen procura a iluminação esvaziando a sua mente de todos os pensamentos racionais. Não é fácil de relacionar isto com a dobragem de papel. Contudo, o estudo do Zen foi adotado pelos guerreiros Samurai para melhorar a sua perícia com as armas e durante as batalhas. O Zen também se aplica em muitas outras atividades incluindo arranjos florais, na cerimônia do chá, no teatro No, na paisagística e na literatura. Não surpreende, portanto, que dobradores tenham do mesmo modo tentado melhorar a sua prática do origami, dedicando-se ao estudo do Zen. O falecido Eric Kenneway escreveu um curto texto acerca do Zen para fechar o seu livro "Complete Origami" (1987). Infelizmente, morreu antes do livro ser publicado mas ele tinha já, de fato, decidido retirar este artigo sobre o Zen. O seu editor pensou de outra maneira e assim o curto artigo sobre Zen foi publicado no livro de Eric. Ele escreveu: "Para alguns poucos dobradores a unicidade do quadrado de papel (que tem a capacidade de se transformar em todas as criaturas, interdependentes porque o quadrado fica sempre um quadrado) simboliza a sua crença na harmonia do universo e a presença do Buda-natureza em todas as coisas". O italiano Vittorio-Maria Brandoni que fundou uma escola de origami baseado em princípios Zen, acredita que o origami não deve exprimir unicamente um "esteticismo vazio", mas ser antes uma atitude perante a vida e a natureza. Assim como a prática da contemplação no Zen é o caminho para a iluminação, assim dobrar de forma correta pode levar-nos "ao despertar" das nossas mentes e corações. Mas, acrescenta, origami é só dobrar papel - alguém que o quiser compreender, só terá que começar. O mais famoso expoente do Zen que também era um dobrador de papel foi Kosho Uchiyama, que morreu em Março de 1998. Tanto o pai de Kosho, Michio, como a sua avó eram dobradores distintos. O próprio trabalho de Kosho foi publicado numa série de livros, nomeadamente "Origami" (1962) e "Pure Origami" (1979). Até que ponto é que o origami de Kosho foi influenciado pelo seu Budismo Zen é uma questão de opinião. Mas podemos aceitar que muitas das suas criações sejam o reflexo não da iluminação do Zen, mas da alegria de uma criança a dobrar papel. Talvez seja difícil e atrevido que alguém pouco versado em Zen arrisque uma opinião, mas devemos evitar qualquer sugestão de que as dobras feitas por crianças não sejam iluminadas. Não precisamos de ser seguidores do Zen para perceber que as nossas dobras podem propiciar a meditação. Muitos dobradores descobriram isto mesmo ao dobrarem múltiplas cópias de módulos idênticos para uma criação modular, ou ao dobrar grous para perfazer um milhar a ser doado a uma pessoa doente, ou ser enviado para ficar suspenso em frente à estátua de Sadako no Parque da Paz em Hiroshima. Quando dobramos, os dedos estão ocupados sem necessidade de interferência mental e a repetição tem um efeito libertador nas nossas mentes. Dobrar atua como um mantra que liberta o espírito para a oração e a meditação. Esta será uma das ligações mais fortes entre a dobragem de papel e a espiritualidade e, de certa forma, passamos por uma experiência libertadora semelhante às do Budismo Zen. Então, mais uma vez, olho para o simples quadrado de papel na minha frente. E descubro que ele já não é mais um simples pedaço de papel. Descubro que tem uma moldura mágica através da qual posso desfrutar paisagens encantadas e passar a mundos de elevada experiência e espiritualidade. E então lembro as palavras de William Blake: "Ver o mundo num grão de areia, E o paraíso numa flor silvestre, Ter o infinito na palma da tua mão, E a eternidade numa hora." As palavras de Blake são um eco daquelas da Dame Julian com que comecei este texto. Não será o nosso grão de areia, ou avelã, um simples quadrado de papel?

 © David Lister, tradução de Fernando Nascimento

domingo, 6 de dezembro de 2020

Teatro de animação


 Aula que compartilhei com meus alunos de Arte do Ensino Fundamental. Quantas possibilidades com nossas mãos e um par de olhos. Despretensioso exercício na pandemia.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Mostra cultural e festa da lanterna Waldorf



Origami modular

Mostra pedagógica em 2019, origami modulares confeccionado por meus alunos do E.F. e E.M.

Modelos com 06, 12, 30 e mais módulos. Arte & Matemática, um trabalho coletivo em todos os sentidos.


domingo, 31 de dezembro de 2017

Origami no Jardim Botânico

Oficina para público universitário e visitantes do Jardim Botânico do Departamento de Botânica da Unesp Botucatu, São Paulo. Dezembro 2017.

sábado, 12 de julho de 2014

Forjando a armadura


Nego-me a submeter-me ao medo.
Que tira a alegria de minha liberdade.
Que não me deixa arriscar nada.
Que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco, que me persegue.
Que ocupa negativamente  a minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.


No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro, e não
para encobrir o meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não
por temer as consequências de minhas palavras.


Não quero acreditar em algo só
pelo medo de não acreditar em nada.
Não quero filosofar, por medo
que algo possa me atingir de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo
de que possam impor algo a mim.


Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta ao velho, o inaceitável.
Por medo de não me sentir seguro de novo.
Não quero fazer-me importante
porque tenho medo de ser ignorado.


Por convicção e amor, quero fazer o que faço
e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor
e quero crer no reino que existe em mim.


Rudolf Steiner

sábado, 5 de janeiro de 2013

Horóscopo Chinês



Ano da Serpente - 13 de fevereiro de 2013

Um ano para refletir, planejar e procurar respostas. Período bom para negociações astuciosas, assuntos políticos e golpes de Estado. As  pessoas se sentirão mais inclinadas a programar os assuntos e a meditar sobre eles antes de colocá-lo em ação. Um ano auspicioso para o comércio e a indústria. E possível chegar a acordos e a soluções, mas não sem um pouco de desconfiaça mútua logo de início. A Serpente gosta de resolver suas diferenças de uma maneira ou de outra. Se fracassar e as questões não puderem ser pacificamente resolvidas, então ela declarará guerra.
Olhando para trás na história, verificamos que o ano da Serpente nunca foi pacífico. Talvez isso aconteça porque ela é a força negativa mais poderosa do ciclo e vem logo após ao ano do Dragão, que é a força positiva de maior potência. Muitos desastres que tiveram seu começo no ano do Dragão tendem a culminar no ano da Serpente. Estes dois signos estão intimamente relacionados, e as calamidades dos anos da Serpente muitas vezes resultam em excessos cometidos durante o reinado do Dragão.
Este ano será um período ativo para o romance, a corte amorosa e os escândalos de todos os tipos . Um bom ano para de dedicar-se às artes. A moda se tornará mais elegante e fluida. a música e o teatro florescerão. as pessoas trabalharão por uma vida mais sofisticada. Contribuições notáveis também serão dadas pela ciência e pela tecnologia.
A venerável sabedoria da Serpente irá evidenciar-se em muitas facetas de nossa vida, particularmente naquelas que exigem decisões. Embora aparentemente tudo dê uma repousante impressão de tranquilidade , o ano da Serpente é sempre imprevisível . A fachada fria e calma da Serpente esconde as profundas e misteriosas características da sua natureza. É preciso notar que que tão logo a Serpente seus anéis para atacar, ela se move com a rapidez de um relâmpago e nada pode detê-la. Do mesmo modo, as mudanças que ocorrem durante o ano da Serpente podem se igualmente repentinas devastadoras.
Neste ano, pise com o passo leve e seja cauteloso. Jogar e especular é estritemente proibido. As consequências serão esmagadoras. A Serpente não tem compaixão.
Aconteça o que acontecer, durante o seu reinado a serpente fará com tenhamos fé em nossas convicções e nos impelirá a agir, e a agir vigorosamente. Este não é um ano para indecisos.

Lau, Theodora - Manual do Horóscopo Chinês



SERPENTE ÁGUA - 1893, 1953, 2013
Assim como a água escoa através de qualquer barreira, também a serpente nascida sob este elemento fará uma introspecção profunda.
Esta serpente é abençoada de um forte carisma e uma natureza inquisitiva. Sempre muito ocupado e materialista, a serpente da água possui habilidades e um grande poder mental de concentração. Pode impedir a distracção, e desprezar situações sem importância para o planeamento total e eficaz. Nunca perde de vista os seus objectivos ou sai da realidade. 
Artístico e bom leitor, a serpente intelectual da água é também prático. É perito em controlar as pessoas assim como as finanças. Não se deixe enganar pela aparência, na realidade esta pessoa particular da serpente tem uma memória longa. Poderia ter a paciência do trabalho combinada com a mordida de uma serpente rei.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Natal

Que todos possam praticar o Natal no seu sentido mais amplo.
Doação de amor, fraternidade, alegria, atenção, esperança presentes muito mais duradouros que qualquer outro presente material.
Sim, você pode fazer alguém feliz neste dia! Acredite.

sábado, 27 de outubro de 2012

Origami nas Bibliotecas de Botucatu

Desde o começo do mês de outubro os ramais da Biblioteca Municipal “Emílio Peduti” passaram a
receber oficinas gratuitas de origami destinadas para crianças a partir de 6 anos.
Os ramais estão distribuídos nos seguintes endereços: Conjunto Habitacional Humberto Popolo
(Cohab 1),na Rua Cônego Agostinho Culturato, s/nº; Jardim Bandeiras na Avenida Dr. Nahime
Zacharias, nº55; e na Vila dos Lavradores, na Rua Brás de Assis, nº121.
As atividades contam com a carga horária de duas horas e são ministradas pela artista plástica
Luciana Aliberti Miyashiro, na Biblioteca Municipal “Emílio Peduti”, no Centro de Botucatu.
O origami desperta nas crianças a sensação lúdica da descoberta e possibilita o aprendizado a partir
de formas tradicionais e básicas. Ele também estimula a memorização e a concentração de maneira
recreativa.
As oficinas são abertas para o público em geral e estudantes das escolas públicas e particulares.
Os interessados em participar podem procurar de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, a
Biblioteca Municipal “Emílio Peduti”.
Bom público
Segundo a monitora Elizabete Gonçalves, as atividades da oficina tiveram início no mês de agosto
no prédio da Biblioteca Municipal “Emílio Peduti” e contaram com a participação de mais de 140
crianças de cinco escolas e o público em geral.
“A mudança para as bibliotecas ramais dos bairros tem como objetivo movimentar mais estes
locais. Somente neste mês está previsto a participação de mais 140 crianças nas oficinas”, explica.
A monitora ainda informa que as escolas interessadas em participar das oficinas podem agendar
suas visitas nos ramais para o mês de novembro na própria Biblioteca Municipal.
Serviço
Biblioteca Municipal “Emílio Peduti”
Rua João Passos, 808 – Centro
Telefone: (14) 3882-9636
E-mail: biblioteca@botucatu.sp.gov.br
Ramais da Biblioteca Municipal recebem oficina de origami às crianças

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

domingo, 19 de agosto de 2012

Oficina Gratuita de Origami











Venha se divertir fazendo Origami, é toda sexta-feira até o final de setembro, das 15:00 às 17:00 horas na Biblioteca Municipal Emílio Peduti em parceria com a Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Botucatu.

Endereço:
Rua: João Passos, nº808 - Centro

Mais informações:

cultura@botucatu.sp.gov.br
fones: (14) 3882-0133 ou 3882-1489

Biblioteca Municipal Emílio Peduti
Fones: (14) 3882-9636 ou 3815-4887

domingo, 12 de agosto de 2012

Oficina de Origami



 
As oficinas de origami continuam por aqui. Já passei pelo Jardim Peabiru e Vila Real!
Semana qua vem começarei na Associação Sócio-Cultural Promessas do Bairro Itamaraty, e Centro. Logo passarei o endereço e horário.
Combine com os amigos e vamos dobrar!

Mais informações:
cultura@botucatu.sp.gov.br
fones: (14) 3882-0133  ou 3882-1489

contato@promessas.com.br
fones: (14) 3814-6139 ou 9756-4619

domingo, 15 de julho de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

Julho





















Oficina de Origami

gratuita
Toda quinta-feira das 14 as 16h
Na Associação Promessas em parceria com a Secretaria de Cultura de Botucatu

Rua: Dr. José Eduardo Alfred de Matos, 112
Jardim Peabiru

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Oficinas de Origami em Botucatu

Como sei que esta é a temática que mais tem visualização em meu blog, vai o convite a todos que curtem Origami e moram Botucatu. Estou ministrando Oficinas de Origami  pela Secretaria Municipal de Cultura. As Oficinas são rotativas e vão do básico ao avançado.
Comecei com uma turma na Associação Promessas de Botucatu, que fica no bairro dos Comerciários II, na Rua : ''D'' s/n.
Ainda dá tempo de você participar,a turma é eclética e animada, a gente se encontra aos sábados as 9:00h  e terças as 15:00
Logo darei outros endereços em que estarei dobrando .
Vamos dobrar Botucatu, pra esquentar as mãos !

domingo, 29 de abril de 2012

O rio

O rio agoniza mas não morre, nem tão pouco perde a sua beleza.
Todos os caminhos são cortados por uma ponte neste bairro da cidade onde nasci." Você deve atravessar a ponte", diz o título de um best-seller, eu faço isso todos os dias. Em alguns trechos casas quase desmoronando pela encosta , noutros um beija-flor. O rio continua seguindo o seu curso, cumprindo a sua função natural sendo levado pela correnteza. Aguenta crendices há décadas: espelhos quebrados, santos sem cabeça,  lixo de preguiçosos . As pessoas acham que tudo o rio pode levar e lavar...
Meu tio de 94 anos pescava e nadava neste rio, algo que eu quando criança já não pude experimentar. Gostaria que pelo menos o lixo deixasse de ser jogado e recuperassem as margens, com árvores nativas, protegendo a área de manancial. Gostaria de poder cheirá-lo!
O homem não tolera a natureza, quer aterrar o rio fazendo mais estacionamentos e ruas para os carros.
Não precisamos de estacionamentos, nem de mais carros, precisamos proteger o que realmente importa, a água , a natureza.
Quando é que as pessoas também vão atravessar essa ponte?
A cidade é Botucatu e o rio, Lavapés.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Grande mestre do Origami moderno

Akira Yoshizawa, mestre e pioneiro do origami moderno.

O mestre aprendeu sozinho a montar as artes  / Reprodução/ Google

     

O Google homenageia Akira Yoshizawa, mestre do origami, que completaria 101 anos de idade nesta quarta-feira. Hoje também é o sétimo ano de falecimento do japonês.

O doodle do artista traz letras de seu logotipo feitas de origami: técnica de dobrar uma peça de papel criando representações de determinados seres ou objetos, sem cortá-la ou colá-la.

Yoshizawa criou mais de 50 mil modelos de origamis e também foi pioneiro em muitas técnicas. O mestre da arte cultural, que nasceu em Kaminokawa, no Japão, aprendeu sozinho a montar as artes.

Após ficar conhecido pelo seu talento e contribuir com a cultura do país, Yoshizawa atuou como embaixador cultural do Japão. Em 1983, o imperador Hirohito o honrou com a ‘Ordem do Sol Nascente’, uma das maiores honrarias destinadas aos cidadãos japoneses.

Arte na vida de Akira Yoshizawa

O mestre dos origamis nunca quis vender as suas figuras. Ele fazia doações e presenteava as pessoas. Além disso, Yoshizawa emprestava os origamis para exposições no Japão e outros países.

domingo, 18 de dezembro de 2011

FELIZCIDADES

NO NATAL, SIGA O BRILHO DE SUA ESTRELA.
E QUE ESSE BRILHO DURE TODO ANO DE 2012.
JUNTOS VAMOS TRAZER PARA O ANO NOVO, MUITA LUZ E SUCESSO!
FELIZ NATAL!
FELIZ ANO NOVO!
É O QUE DESEJO A TODOS QUE VISITAM O ORIGAMIX!

Estrelinha para por na árvore

Aprenda a fazer o passo a passo de uma estrela para deixar a sua casa ainda mais bonita nesse fim de ano

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Origami Decorativo

Ontem foi o último dia do curso de Origami Decorativo no SESC-Bauru.
Gostei muito de estar nestes quatro dias com meus alunos, tão dedicados!
Experimentamos vários modelos: estrelas, kusudamas, cubos, guirlandas, mandala...
Até o último dia, alunos novos aparecendo...uma experiência gratificante para mim.
A todos que estiveram lá, um grande abraço e até a próxima!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Life is Beautiful

Life is Beautiful


Esta obra do sensei Yami Yamauchi intitula-se: Life is Beautiful. São 427 objetos de origami 
que juntos encantam numa composição dinâmica e vibrante de tamanha beleza.
Repare no interior de cada "flor"o origami fireworks criado pelo mesmo autor.

Fireworks

How to make an origami fireworks, an amazing modular model that explodes with color when you rotate it. This model is made of 12 units.
Demonstrated by Jo Nakashima with permission of Yami Yamauchi

Model by Yami Yamauchi
Diagram: http://www.marigami.com/yami.shtml
Author's website: http://yamis-origami.com/

Origami Fogos de Artifício de Yami Yamauchi.
Como fazer um origami fogos de artifício, um maravilhoso modelo modular que explode em cores quando você
 girá-lo. Este modelo é feito com 12 unidades.
Demonstração de Jo Nakashima com permissão  de Yami Yamauchi.


domingo, 11 de dezembro de 2011

Origami para pais e filhos




















É hoje que a criançada vai poder dobrar com os pais no SESC -Bauru.
Enfeites para por na árvore e brinquedinhos, tudo de papel.
É das 16:00 às 18:00h, vamos lá!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CURSO DE ORIGAMI para enfeitar seu natal!


Dobrar seus próprios enfeites será possível neste mês de dezembro no SESC-Bauru.
Um curso direcionado para jovens e adultos nos dias: 06, 08, 13 e 15,  das 19:30 às 21:30h.

E para criançda não ficar triste pode vir dobrar com os pais nos dias: 11 e 18 de dezembro, das 16 às 18h.
Espero você!

Informações no SESC: (14) 3235-1750

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pedacinhos de papel







No Bazar Natalino da Escola Waldorf  Viver
o pessoal curtiu os cartões, neste último domingo.
Vou juntando pedacinhos de papel coloridos e assim formo um mosaico ou um cartão de retalhos, isso é tão afetivo...retalhos. 
Como na vida, juntamos pedacinhos.
Esse modelo é muito tradicional e antigo não sei o autor mas os meios das flores são da já citada por mim: Tomoko Fuse do Japão.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Consumo consciente

Modelo de Tomoko Fuse, confecção e foto: Luciana Aliberti Miyashiro.

Na época do Natal durante muitos anos minha mãe reutilizava os enfeites da árvore de Natal que eram de vidro. Arrumava um galhinho de árvore seca, e enfiava numa lata de areia que a gente forrava com papel de presente. Depois a gente cobria de algodão para parecer neve...e pendurava as bolas dos formatos e cores mais interessantes.
Hoje, observo pessoas comprando enfeites baratos, às vezes caros... mas descartáveis e de origem duvidosa, em lojas populares.
Enfeites de vidro talvez ninguém mais tenha, porque eles quebravam com facilidade, apesar de lindos mas, gostaria de ver mais gente reciclando ou fazendo seu próprio enfeite.
Bem que poderia vir uma onda de nostalgia.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

No Natal...

Modelo de Tomoko Fuse, confecção Luciana Aliberti Miyashiro e foto de Jorge Miyashiro.


...prefira os enfeites japoneses!



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Maçãs douradas



Ter maçãs em casa na fruteira, quando eu era criança, era um luxo que quase não acontecia. Apesar de muito bonitas, vermelhas, grandes... a satisfação de comê-las era desfeita com a primeira mordida...Massuda, pouco doce e ainda por cima eram caras, porque eram importadas da Argentina, eram mais bonitas de olhar, do que comer.
Que bom que com o tempo isso mudou. Hoje encontro maçãs de todo jeito pra comprar a um preço mais acessível. Sorte do meu filho que pode comer mais maçã e minha que posso escolher sem a ditadura dos anos 70, que importava as maçãs argentinas, será que não havia maçã de uma nacionalidade mais gostosa pra vender aos brasileiros?
A que eu mais gosto de comprar é da especialidade Fuji, e escolho uma a uma, não curto maçã embalada, porque quero ter o prazer de escolher a mais firme, crocante, doce, com aquele gosto azedinho no final e essas, tem um toque de dourado na casca.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Miolos

Vejam esses modelos de base tão tradicionais, em muitos livros encontramos sua finalização central com uma pequena bolinha recortada e colada! Não combina, não é? Ainda bem que alguém pensou em "miolos" mais adequados, feitos em origami, não com recorte. Achei brilhante a Tomoko Fuse utilizar-se até de formas básicas, e criar essas finalizações centrais, de fato valorizam o ornamento, e dão um toque novo.
 Usando dois papéis diferentes podemos ter mais cores, e variando os miolos numa base bidimensional, obtemos um cartão de cor e formas dinâmicas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Origami - Terceira Idade

Modelos tradicionais: Tsuru e kusudama; miolo do kusudama: Tomoko Fuse.
Foto de: Luís Eduardo Miyashiro; confecção;Luciana Aliberti Miyashiro

As aulas continuam, e você ainda poderá fazer origami nesta terça dia 19, das13:30 às 15:30 (turma 1) e quarta dia 20, das 13:30 às 15:30 (turma 2), na Sala de Uso Múltiplo 3, no SESC- Bauru. São 30 vagas por turma.
Venha praticar essa atividade que ajuda a exercitar a atenção, a visualização espacial, a memória e a criatividade. Conto com sua presença.
Informações pelo telefone: (14) 3234-7590

"PaKu Paku"



Estive na 11ª Feira do SESC em Bauru, apresentando para as crianças e pais presentes, brinquedos de origami tradicionais japoneses. Foi divertido, e pudemos passar por diversos modelos. Os brinquedos de papel circulam com facilidade entre as crianças como por exemplo: o barquinho,  o avião e o "Paku Paku".
Entre tantas coisas que incorporamos à nossa cultura está este brinquedinho. Já  conhecido em minha infância, quando escrevíamos defeitos e qualidades embaixo das dobras e em cima pintávamos bolinhas coloridas; as meninas diziam com que idade queriam se casar e aí a gente contava alternando o movimento dos dedos, e no número que caísse podia escolher uma bolinha e abrir para ler. A brincadeira fazia sucesso mas a gente não inventou um nome para ela e nem para o brinquedo.
Em Curitiba, uma aluna disse que o conhecia como: "Céu - Inferno" mas, mais interessante foi em Bauru, as crianças também conheciam como: "Mata Piolhos", "Garra do Dragão" e "Quatro Pirâmides".
Com a ajuda de tios, primas, e do meu marido que falam nihon-gô, traduzimos seu nome japonês: "Paku-Paku", descobrimos que se trata de uma onomatopéia muito usada em histórias infantis japonesas para demonstrar o barulho causado pela mastigação.
Entre as crianças japonesas existe ainda a possibilidade de colocar duas expressões: alegria e tristeza que você poderá conferir no diagrama abaixo. E ainda, formar palavras usando dois ideogramas, como vi no livro: Fun With Paper- Tradicional Origami II, 1984 Masuro Tsujimura, no caso, inu (cachorro) e nekô (gato) o que para mim no jogo alternado dos dedos, lembra uma perseguição de cão e gato.
 O "Paku Paku" pode ser simples mas pela sua longa história, e pela grande possibidade de brincadeiras, caiu no gosto da criançada que ainda brinca como eu brincava.



site: www.origami-club.com ( link na coluna ao lado).

domingo, 10 de abril de 2011

Kusudama




Kusudama de 34 peças, modelo tradicional.
Confecção e foto: Luciana A. Miyashiro

"Kusudama" é uma palavra japonesa que provem da junção dos ideogramas Kusuri (remédio) e tama(bola) . Antigamente os japoneses faziam bolas de flores e ervas e penduravam sobre a cama acreditando ter efeito curativo sobre os doentes e também espantar maus espíritos.
Obviamente os modelos de papel são a estilização das bolas naturais, sem o perfume, mas com a mesma simbologia e beleza.


A dificuldade neste modelo está na junção das flores, que precisam ser costuradas umas nas outras e é claro, em dobrar 34 peças.









quarta-feira, 30 de março de 2011

Curso de Origami




Foto de Luís Eduardo Miyashiro.
Modelos de origami tradicionais e de Tomoko Fuse.
Confecção de Luciana A. Miyashiro.



Com uma trivial folha de papel podemos obter um intrigante objeto tridimensional.
São os mais variados modelos partindo de formas básicas.
Venha vivenciar está arte e se encantar com o que podemos conseguir apenas dobrando...



Foto de Luís Eduardo Miyashiro.
Modelos de origami tradicionais e de Tomoko Fuse.
Confecção de Luciana A. Miyashiro



Para maiores de 12 anos.
Na sala de Uso Múltiplo 1, 30 vagas, grátis.
De 06/04 a 04/05/11, as inscrições são antecipadas na sala de atendimento.
Mais informações pelo fone: (14) 3235-1750.

Oficina de Origami

Modelos de origami tradicionais e do site: www.origami-club.
Confecção de Luciana A. Miyashiro.

São dobraduras, mais também podem ser brinquedos de papel...
São modelos divertidos que possibilitam o movimento e a brincadeira.
Venha dobrar comigo e se encantar com a arte do origami na 11ª Feira do Livro do SESC em Bauru.
Vai ser no dia 16/04/11 sábado, das 10 às 18 horas e também no domingo das 16 às18 horas. Para maiores de 07 anos,  15 vagas por hora.
Inscrições na hora e local da atividade. Grátis.
Mais informações pelo fone: (14) 3235-1750


Modelos de origami tradicionais e do site: www.origami-club
Confecção de Luciana A. Miyashiro.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Qual é o papel?

Modelos de Tomoko Fuse, confecção de Luciana A. Miyashiro

Atualmente encontramos muitas opções de papéis nacionais para dobrar e é uma facilidade que nem sempre existiu. 
A princípio qualquer papel serve, até jornal. Começando a dobrar é que percebemos que cada modelo pede um tipo ou gramatura de papel.
Pra começar escolha um papel de 63 (dobradura) ou até 75 gramas (sulfite). Pra gente experimentar não tem jeito, só comprando a folha, mas tem uma dica minha pra não errar, muito discretamente, na loja, dobre a ponta da folha e se, o papel segurar a dobra e não deixar marca na estampa, pode levar. As folhas são grandes e a vantagem é que dá pra cortar no tamanho e formato que quiser.
Modelos que tem muitos passos, não ficam bons com papéis grossos, já se você for fazer uma caixa eles são ótimos. Papéis de seda ficam lindos para enfeites de janela, e como tem grande variedade de cores fica como um vitral.
Adoro entrar em papelarias para olhar, perto de datas comemorativas, sempre tem novidade, papéis para presente com estampas pequenas e de valor acessível, e às vezes dou a sorte de encontrar um dupla face, com cores diferentes de cada lado, uma raridade no Brasil. Só fique atento aos papéis de presente couchêt eles costumam ser lindos mas a marcas prévias sempre aparecem no modelo pronto.
Os importados são sempre bons, tanto os japoneses quanto os coreanos, mas esses reserve para algo especial, tipo poliedros; pelo preço, a qualidade e as estampas vale a pena.
Experimentar é o melhor .
Crie a sua rota das papelarias, é divertido.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Papel

             Modelo de Tomoko Fuse, execução Luciana  A. Miyashiro

O que eu mais gosto no Origami é que ele é feito de papel.
A gente encontra papel em tudo quanto é lugar, de todo quanto é jeito e preço, e pensando assim, qualquer pessoa poderia dobrar...
O pedaço de papel ganha uma forma e não fica mais inerte, o objeto aparece, ganha vida...
Podemos transformar a folha de papel em um avião, ou um anel, ou um pássaro ou uma carteirinha e tudo mais que a gente souber dobrar.
Fiz uma carteira dobrando tecido, as estampas dos tecidos atuais de algodão são tentadoras mas, o resultado ficou mais interessante em papel.
Muita gente quer que os modelos dobrados durem para sempre e o tecido passa a sensação ilusória de que não irá estragar, mas como todos sabem o tecido também suja, desbota e ainda é mais caro.
Qual o problema se o papel desbotar? A forma dobrada ainda terá beleza.
O papel segura a dobra com precisão, é democrático e podemos levá-lo cortadinho na mochila pra dobrar nos momentos de necessidade poética e criativa.
Eu valorizo o papel, com ele posso dobrar muito e para mim, isso é diversão na certa!















Modelo de Tomoko Fuse, execução Luciana A. Miyashiro





quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ano do Coelho

Happy Rabbit Papercraft Pyonkichi
   link do modelo na coluna ao lado.  




                                Ano Novo Chinês 

      Seja comendo a grama de um exuberante tapete verde, morando em uma montanha ou quando é tratado como animal de estimação, sempre há um ar de felicidade na aparência de um coelho. Pouca coisa parece incomodá-lo e ele simplesmente segue a sua vida de maneira calma e pacífica. E, embora muitas coisas possam acontecer  no Ano do Coelho, ele pode tocar a vida de todos nós de modo positivo e inspirador . Esse é um período que favorece a família e o crescimento pessoal, assim como a celebração de grandes acontecimentos.
      No mundo político, os Anos do Coelho são de diplomacia e negociação. Em 2011, tendo em vista as tensões e as guerras em curso, muitos líderes mundiais vão estudar meios de se progredir, explorar alternativas e  tentar chegar a um consenso. Durante o ano, serão fechados alguns acordos cuidadosamente negociados, que não só vão  trazer paz a certas regiões problemáticas, como também ajudar a reduzir as emissões de carbono, desmantelar armas e lidar com os problemas econômicos do mundo.
      Foi nesse mesmo Ano do Coelho que Mikail Gorbachev apresentou sua glasnost, a política de abertura que transformaria a vida da União Soviética, e mais tarde teria grande impacto nos eventos do Leste Europeu. Os acontecimentos de 2011 podem ter o mesmo alcance. Economicamente, muitos países terão um acontecimento lento, mas estável. Para ajudar, muitos governos oferecerão ajuda financeira para incentivar o investimento e promover o crescimento, assim como para reduzir o desemprego. 
       Boa parte da atenção estará focada em encontrar meios de se explorarem os recursos mundiais , aí incluídos novos projetos de pesquisa e incentivos para fazendas de produção das energias eólica, solar e a partir de marés.
O Ano do Coelho provavelmente também será marcado por avanços na medicina, não só no tratamento e até mesmo na cura definitiva de certas doenças, como também em matéria e prevenção e diagnóstico precoce. A ênfase que Ano do Coelho dá às pesquisas pode levar a algumas descobertas de relevo, assim como a introdução de procedimentos  que podem mudar a humanidade. Foi num dos anos anteriores do Coelho que o mundo viu o primeiro transplante de rim e a invenção do pulmão artificial.
      Outra característica do Ano do Coelho é que ele favorece significativamente a cultura, e alguns artistas vão ultrapassar limites e criar obras realmente extraordinárias.
Neste ano, também estaremos intensamente voltados à  educação. Em muitos países, encontraremos medidas para aumentar o número de postos de aprendiz e o número de empregos. O treinamento e a educação certamente estarão no topo da agenda de muitos governos.
      Como a ênfase do ano será no desenvolvimento pessoal, muitas pessoas vão passar a pensar mais em seu estilo de vida. Seja se preocupando mais com o próprio bem – estar, seja se interessando por coisas novas ou programas de  estudos, vão descobrir que o Ano do Coelho favorece o crescimento pessoal e as oportunidades estarão à sua mão. Mas elas precisam ser agarradas.
       O Ano do Coelho também favorece os valores familiares, e muita gente vai dar um jeito de passar horas agradáveis com as pessoas que amam. Os relacionamentos também receberão aspectos favoráveis e este pode ser o ano de encontrar um ou renovar um amor que já existe, bem como construir uma família ou apreciar as pessoas amadas.
       O Ano do Coelho, como um todo, será muito intenso e interessante. Muita coisa vai acontecer no palco do mundo e, mesmo que haja perigos, tensões e momentos trágicos, também haverá motivo para esperança. É um ano para debates, diplomacia e , o que é mais importante, voltado ao crescimento pessoal. Curtir o Ano do Coelho é uma questão de aproveitar as oportunidades  que aparecerem, principalmente tirando mais de si mesmo e de suas forças pessoais. Embora alguns signos possam ter mais sucesso que outros, o Ano do Coelho será promissor e muito encorajador.

Consulta:
Neil Somerville - Seu Horóscopo Chinês para 2011, 
o que o Ano do Coelho reserva para você-
Editora Nova Era