domingo, 27 de fevereiro de 2011

Papel

             Modelo de Tomoko Fuse, execução Luciana  A. Miyashiro

O que eu mais gosto no Origami é que ele é feito de papel.
A gente encontra papel em tudo quanto é lugar, de todo quanto é jeito e preço, e pensando assim, qualquer pessoa poderia dobrar...
O pedaço de papel ganha uma forma e não fica mais inerte, o objeto aparece, ganha vida...
Podemos transformar a folha de papel em um avião, ou um anel, ou um pássaro ou uma carteirinha e tudo mais que a gente souber dobrar.
Fiz uma carteira dobrando tecido, as estampas dos tecidos atuais de algodão são tentadoras mas, o resultado ficou mais interessante em papel.
Muita gente quer que os modelos dobrados durem para sempre e o tecido passa a sensação ilusória de que não irá estragar, mas como todos sabem o tecido também suja, desbota e ainda é mais caro.
Qual o problema se o papel desbotar? A forma dobrada ainda terá beleza.
O papel segura a dobra com precisão, é democrático e podemos levá-lo cortadinho na mochila pra dobrar nos momentos de necessidade poética e criativa.
Eu valorizo o papel, com ele posso dobrar muito e para mim, isso é diversão na certa!















Modelo de Tomoko Fuse, execução Luciana A. Miyashiro