origamix
domingo, 4 de abril de 2021
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
Poético e verdadeiro
Origami e Espiritualidade
Porque um quadrado de papel? "Ele mostrou-me uma coisa pequena do tamanho de uma avelã na palma da minha mão, e era redonda como uma bola. Olhei para ela com o olhar da minha mente e pensei, "Que será isto?" E a resposta surgiu, "É tudo o que existe feito." Dame Julian of Norwich (nascida em 1342). Pediram-me que escrevesse acerca de Origami e Espiritualidade mas tenho que admitir que não é assunto que antes me tenha preocupado. Encontrei algumas referências ocasionais a propósito de Zen e dobragem de papel, e é tudo. Podíamos pensar, à primeira vista, na fraca relação existente entre os valores espirituais e a dobragem de papel. Dobrar papel é sobretudo um simples entertenimento; talvez, até, uma arte. Como pode uma recreativa manipulação de papel ter algo a ver com valores espirituais? Na verdade, olhando para a já vasta literatura sobre dobragem de papel, não me lembro de nada que tenha sido escrito, pelo menos no ocidente, que estabeleça uma ligação íntima entre a dobragem de papel e a teologia ou até entre a dobragem de papel e a filosofia. Contudo, se considerarmos o problema em termos gerais, é vulgarmente aceito que a dobragem de papel como a praticamos no Origami é com certeza baseada na geometria. A matemática regula o processo em cada uma das suas formas. E a matemática não revela o próprio pensamento. Divino? Coloco um vulgar pedaço de papel quadrado de origami na minha frente. O que vejo? A um nível, não vejo mais do que um pedaço de papel, uma prensagem fina de fibras vegetais. Que mais posso ver? Vejo o quadrado de papel a dobrar-se e a virar-se até que na minha frente surja a aparência de um pássaro. E depois o pássaro desaparece novamente e fico só com a folha de papel original, desta vez marcada por vincos das dobras que formam um curioso padrão geométrico. Será que o pássaro, ou a sua forma, ainda permanecem ali no papel? Será que já lá estava antes do papel ganhar a forma de pássaro? Existia como Ideia Platônica? Ou estas ideias existem só na minha cabeça? Mas certamente não fui eu que inventei os padrões matemáticos. Como é que surgiram, senão através de Deus? Existe, também, beleza na dobragem de papel. Só alguns poucos dobradores têm o condão de conceder beleza e vida eterna aos seus modelos. Mas alguns dos maiores conseguem-no e entre esses está Akira Yoshizawa. Na sua juventude, Yoshizawa estudou como monge budista. Antes de dobrar ele ora e tenta compreender o espírito íntimo da criatura que está a moldar, estudando a sua natureza, a sua estrutura muscular e o seu temperamento. Com este envolvimento profundo com a criatura quase que se transforma na própria criatura e quando está a dobrá-la transmite-lhe o sopro da sua vida e do seu espírito. As formas abstratas têm, igualmente, uma beleza intemporal. Paul Jackson sublinhou a importância de fazer um ou dois vincos de simplicidade extrema. A dobragem não precisa de ser complexa para adquirir significado e beleza. John Smith desenvolveu a dobragem "Pure Land" para tornar o origami acessível a pessoas com deficiência e, ao fazê-lo, descobriu uma nova simplicidade na dobragem. Chamou-lhe "Pure Land" porque usava unicamente as dobras simples em vale e em monte. "Pure Land" é também o nome de uma filosofia oriental. Mesmo no Ocidente, toda a nossa consciência e tudo o que fazemos está imbuído de simbolismo. Ao longo dos últimos 150 anos, os psicólogos analisaram os nossos sonhos e mitologias e conseguiram desvendar as profundezas do nosso pensamento consciente e inconsciente. O simbolismo de Jung e Freud iluminou a forma como olhamos para nós próprios, para as nossas esperanças e receios. A acreditarmos ser isto verdade, então toda esta carga simbólica se manifesta inevitavelmente na dobragem de papel. Seja como for que esta carga simbólica esteja presente durante a dobragem, é um outro tipo de simbolismo que é mais facilmente identificado quando estamos a dobrar papel. Dobramos uma borboleta para captarmos a alegria da primavera, o milagre da metamorfose, o deslumbramento da vida e a exaltação da liberdade. Dobramos uma rosa para experimentarmos a beleza da sua estrutura e partilharmos, talvez, com a natureza a criação de algo que surge como um botão fechado para se transformar numa das glórias da própria natureza. De algum modo o padrão dos vincos que fazemos é um eco da complexidade do DNA que determina a disposição interna das pétalas antes de desdobrarem, para mostrarem a sua beleza inspiradora, por um breve momento, antes das pétalas caírem. Então percebemos que, apesar das pétalas da nossa rosa de papel nunca murcharem, a nossa flor não passa de uma sombra da rosa verdadeira. Ou dobramos um dragão como representação de um símbolo do poder e do terror que nos ameaça ou dos medos que transportamos. Dobramos uma estrela como sinal de esperança nas nossas aspirações. Dobramos uma cena de Natal para simbolizar uma Nova Vida e, para aqueles que são Cristãos, a crença no Verbo feito Carne. Por isso, no Ocidente, embora possa não haver uma relação explícita entre dobragem de papel e o espiritual, a relação ainda existe porque é implícita e encontramo-la para onde quer que olhemos. No Oriente as coisas são um pouco diferentes, mas não muito. As religiões e filosofias orientais são menos dependentes dos acontecimentos históricos do que as religiões ocidentais. O simbolismo, em contrapartida, é mais explícito no oriente. O papel (o papel moderno) foi inventado na China e posteriormente desenvolvido no Japão. No Japão, o próprio papel transformou-se num símbolo. No altura em que os Budistas introduziram a sua religião no Japão, trouxeram também com eles as suas sagradas escrituras. Era imperativo que as escrituras fossem escritas em papel e o único papel considerado capaz de transmitir as palavras sagradas era um papel branco puro e o mais fino que se pudesse fabricar. Foi assim que o Budismo transmitiu aos japoneses uma reverência sagrada em relação ao papel que eles nunca deixaram de ter, ainda hoje na era moderna da sua fabricação por máquinas. Para os Budistas, o simbolismo está no próprio papel e têm poucos símbolos que obriguem à sua dobragem. Em contraste, o Shintoísmo, a antiga religião do Japão, que hoje coexiste pacificamente com o Budismo, utilizava mais formas simbólicas. O Shintoísmo teve origem nos espíritos sagrados da natureza, onde a divindade reside em cada árvore e em cada pedra. Era tradição assinalar os locais sagrados com uma corda sagrada ou "shimenawa", na qual eram presos simbólicos feixes de palha de arroz assim como "o-shide", que eram harmônios de papel branco dobrado e recortado. O "o-shide" assinalava a eminência do espírito do lugar, da árvore, da pedra e, finalmente, com a evolução da religião, da presença da divindade. Dentro do próprio templo há um bordão no topo do qual estão presos harmônios de papel semelhantes ao "o-shide". Trata-se do "gohei", um instrumento que é utilizado em cerimônias de purificação e no qual é suposta residir a divindade do templo. Houve ainda outro fator que encorajou os japoneses a associarem o papel com o divino. A palavra japonesa para papel pronuncia-se "kami". A palavra para Deus ( originalmente aplicada para os espíritos ou divindades existentes em todo o tipo de objetos) era um caráter de escrita diferente mas que se pronunciava , igualmente, "kami". Embora não haja nenhuma confusão entre as duas diferentes palavras, o fato de ambas se pronunciarem "kami" levou os japoneses a uma associação simbólica ou poética entre ambas. Uma espécie de jogo de palavras que ajudou a preservar e a confirmar o grande respeito que os japoneses têm pelo papel. As dobragens de papel simbólicas mais antigas no Japão são as borboletas "Mecho" e "Ocho" que se tornaram imprescindíveis nos casamentos tradicionais japoneses. Provavelmente datadas da época Heian, são os exemplos mais antigos da dobragem de papel no Japão que têm alguma semelhança com o origami recreativo, apesar de serem para decoração e não para brincar. Contudo, não estão tão relacionadas com o casamento em si como com a cerimônia dos noivos beberem saque, ou vinho de arroz, que faz parte da celebração do casamento. Originalmente, o casamento era uma cerimônia familiar sem o envolvimento específico da religião shintoísta, apesar de, presentemente, muitos casamentos tradicionais serem celebrados em templos Shinto. Pensa-se que as borboletas tiveram origem na transformação das formas do papel que cobria os gargalos dos frascos que continham o sake usado na cerimônia. As dobras adquiriram uma formalidade que evoluiu provavelmente até resultarem nas borboletas. Independentemente da sua origem, as borboletas "Mecho" e "Ocho" são símbolos fortes do casamento e da felicidade que todos anseiam para o jovem casal. Evocam visões de duas borboletas em aprazível abandono perseguindo-se uma à outra num jardim florido. O coração diz-nos que os dias aprazíveis não duram sempre, mas esperamos que o amor e a verdadeira felicidade permaneçam durante uma longa vida em conjunto para o noivo e para a noiva. Muitos símbolos tradicionais foram transferidos pelos japoneses para os tradicionais pássaros de papel, animais e plantas que eles dobram. Os dois mais comuns são a tartaruga e o grou, simbolizando ambos uma longa vida. Aparecem nas mais variadas formas e, entretecidos em cestaria, por exemplo, são por vezes usados para decorar barris de saque. São dobrados ainda para serem colocados no "Horaizan", uma montanha sagrada que é a terra utópica da juventude eterna e da imortalidade e a morada da felicidade. O "Horaizan" faz lembrar o sagrado Monte Fuji, que é considerado pelos japoneses como a morada dos deuses. O significado tradicional do grou sempre foi o de vida longa e portanto, felicidade. Dobram-se grous para enviar a pessoas doentes expressando o desejo do seu restabelecimento. O grou de papel dobrado é uma das criações mais importantes do origami no Japão e qualquer japonês aprende a dobrá-lo ainda criança. A partir do ano de 1945, contudo, o seu simbolismo alterou-se sutilmente. Todos os dobradores conhecem a história de Sadako, a menina que estava em Hiroshima quando a primeira bomba atômica foi lançada sobre a população humana. Sadako sobreviveu à explosão mas depois, quando atingiu os 12 anos, adoeceu devido aos efeitos da radiação. Há uma crença tradicional japonesa de que se uma pessoa doente dobrar um milhar de grous de papel, então fica melhor. Por isso, Sadako começou a dobrar grous de papel. Com o tempo, contudo, a sua saúde não melhorava e ela foi percebendo que não ia recuperar. Então, em vez de dobrar para ela mesma, começou a dobrar para as outras crianças que também estavam atacadas pelo mesmo mal. Cada grou que ela dobrou era como uma prece. Afirmam que ao dobrar cada um dos grous, ela dizia-lhe: " Vou escrever Paz nas tuas asas e vais voar à volta do mundo". E assim a sua prece era não só pela cura e pela felicidade, mas também pela Paz. Sadako não viveu para dobrar todos os seus mil grous e os seus companheiros de escola completaram a tarefa. Uma das versões da história diz que os enterraram com ela. Mas a oração de Sadako pela vida teve a sua resposta porque a história de Sadako e dos seus colegas de escola chegou ao conhecimento de todo o Japão e foi criado um fundo para construir um instituto para o tratamento das vítimas das radiações. E o grou de papel transformou-se num símbolo de paz e reconciliação. No Japão e no ocidente muitas crianças e adultos decidem dobrar mil grous de papel como prece para a recuperação de alguém que está doente ou para enviar para o Parque da Paz em Hiroshima em memória do horror que ali aconteceu e como uma oração pela Paz. Mas ainda hoje muitos há que dobram mil grous à maneira antiga, como símbolo de uma longa vida e de felicidade. No início falei de referências estabelecidas entre o Zen e a dobragem de papel. Como o Budismo Zen se tornou tão conhecido (mesmo que mal compreendido) no ocidente, é talvez natural esta tendência para associar tudo o que é japonês com o Zen. Mas Zen é só uma das seitas do Budismo e ele mesmo tem escolas diferentes. Numa descrição que peca por breve, Zen é tentar atingir a iluminação através da disciplina e de meditação. Um discípulo do Zen procura a iluminação esvaziando a sua mente de todos os pensamentos racionais. Não é fácil de relacionar isto com a dobragem de papel. Contudo, o estudo do Zen foi adotado pelos guerreiros Samurai para melhorar a sua perícia com as armas e durante as batalhas. O Zen também se aplica em muitas outras atividades incluindo arranjos florais, na cerimônia do chá, no teatro No, na paisagística e na literatura. Não surpreende, portanto, que dobradores tenham do mesmo modo tentado melhorar a sua prática do origami, dedicando-se ao estudo do Zen. O falecido Eric Kenneway escreveu um curto texto acerca do Zen para fechar o seu livro "Complete Origami" (1987). Infelizmente, morreu antes do livro ser publicado mas ele tinha já, de fato, decidido retirar este artigo sobre o Zen. O seu editor pensou de outra maneira e assim o curto artigo sobre Zen foi publicado no livro de Eric. Ele escreveu: "Para alguns poucos dobradores a unicidade do quadrado de papel (que tem a capacidade de se transformar em todas as criaturas, interdependentes porque o quadrado fica sempre um quadrado) simboliza a sua crença na harmonia do universo e a presença do Buda-natureza em todas as coisas". O italiano Vittorio-Maria Brandoni que fundou uma escola de origami baseado em princípios Zen, acredita que o origami não deve exprimir unicamente um "esteticismo vazio", mas ser antes uma atitude perante a vida e a natureza. Assim como a prática da contemplação no Zen é o caminho para a iluminação, assim dobrar de forma correta pode levar-nos "ao despertar" das nossas mentes e corações. Mas, acrescenta, origami é só dobrar papel - alguém que o quiser compreender, só terá que começar. O mais famoso expoente do Zen que também era um dobrador de papel foi Kosho Uchiyama, que morreu em Março de 1998. Tanto o pai de Kosho, Michio, como a sua avó eram dobradores distintos. O próprio trabalho de Kosho foi publicado numa série de livros, nomeadamente "Origami" (1962) e "Pure Origami" (1979). Até que ponto é que o origami de Kosho foi influenciado pelo seu Budismo Zen é uma questão de opinião. Mas podemos aceitar que muitas das suas criações sejam o reflexo não da iluminação do Zen, mas da alegria de uma criança a dobrar papel. Talvez seja difícil e atrevido que alguém pouco versado em Zen arrisque uma opinião, mas devemos evitar qualquer sugestão de que as dobras feitas por crianças não sejam iluminadas. Não precisamos de ser seguidores do Zen para perceber que as nossas dobras podem propiciar a meditação. Muitos dobradores descobriram isto mesmo ao dobrarem múltiplas cópias de módulos idênticos para uma criação modular, ou ao dobrar grous para perfazer um milhar a ser doado a uma pessoa doente, ou ser enviado para ficar suspenso em frente à estátua de Sadako no Parque da Paz em Hiroshima. Quando dobramos, os dedos estão ocupados sem necessidade de interferência mental e a repetição tem um efeito libertador nas nossas mentes. Dobrar atua como um mantra que liberta o espírito para a oração e a meditação. Esta será uma das ligações mais fortes entre a dobragem de papel e a espiritualidade e, de certa forma, passamos por uma experiência libertadora semelhante às do Budismo Zen. Então, mais uma vez, olho para o simples quadrado de papel na minha frente. E descubro que ele já não é mais um simples pedaço de papel. Descubro que tem uma moldura mágica através da qual posso desfrutar paisagens encantadas e passar a mundos de elevada experiência e espiritualidade. E então lembro as palavras de William Blake: "Ver o mundo num grão de areia, E o paraíso numa flor silvestre, Ter o infinito na palma da tua mão, E a eternidade numa hora." As palavras de Blake são um eco daquelas da Dame Julian com que comecei este texto. Não será o nosso grão de areia, ou avelã, um simples quadrado de papel?
© David Lister, tradução de Fernando Nascimento
domingo, 6 de dezembro de 2020
Teatro de animação
Aula que compartilhei com meus alunos de Arte do Ensino Fundamental. Quantas possibilidades com nossas mãos e um par de olhos. Despretensioso exercício na pandemia.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Origami modular
Mostra pedagógica em 2019, origami modulares confeccionado por meus alunos do E.F. e E.M.
Modelos com 06, 12, 30 e mais módulos. Arte & Matemática, um trabalho coletivo em todos os sentidos.
domingo, 31 de dezembro de 2017
Origami no Jardim Botânico
sábado, 12 de julho de 2014
Nego-me a submeter-me ao medo.
Que tira a alegria de minha liberdade.
Que não me deixa arriscar nada.
Que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco, que me persegue.
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro, e não
para encobrir o meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não
por temer as consequências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só
pelo medo de não acreditar em nada.
Não quero filosofar, por medo
que algo possa me atingir de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo
de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta ao velho, o inaceitável.
Por medo de não me sentir seguro de novo.
Não quero fazer-me importante
porque tenho medo de ser ignorado.
Por convicção e amor, quero fazer o que faço
e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor
e quero crer no reino que existe em mim.
Rudolf Steiner
sábado, 5 de janeiro de 2013
Horóscopo Chinês
Um ano para refletir, planejar e procurar respostas. Período bom para negociações astuciosas, assuntos políticos e golpes de Estado. As pessoas se sentirão mais inclinadas a programar os assuntos e a meditar sobre eles antes de colocá-lo em ação. Um ano auspicioso para o comércio e a indústria. E possível chegar a acordos e a soluções, mas não sem um pouco de desconfiaça mútua logo de início. A Serpente gosta de resolver suas diferenças de uma maneira ou de outra. Se fracassar e as questões não puderem ser pacificamente resolvidas, então ela declarará guerra.
domingo, 23 de dezembro de 2012
Natal
Doação de amor, fraternidade, alegria, atenção, esperança presentes muito mais duradouros que qualquer outro presente material.
Sim, você pode fazer alguém feliz neste dia! Acredite.
sábado, 27 de outubro de 2012
Origami nas Bibliotecas de Botucatu
receber oficinas gratuitas de origami destinadas para crianças a partir de 6 anos.
Os ramais estão distribuídos nos seguintes endereços: Conjunto Habitacional Humberto Popolo
(Cohab 1),na Rua Cônego Agostinho Culturato, s/nº; Jardim Bandeiras na Avenida Dr. Nahime
Zacharias, nº55; e na Vila dos Lavradores, na Rua Brás de Assis, nº121.
As atividades contam com a carga horária de duas horas e são ministradas pela artista plástica
Luciana Aliberti Miyashiro, na Biblioteca Municipal “Emílio Peduti”, no Centro de Botucatu.
O origami desperta nas crianças a sensação lúdica da descoberta e possibilita o aprendizado a partir
de formas tradicionais e básicas. Ele também estimula a memorização e a concentração de maneira
recreativa.
As oficinas são abertas para o público em geral e estudantes das escolas públicas e particulares.
Os interessados em participar podem procurar de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, a
Biblioteca Municipal “Emílio Peduti”.
Bom público
Segundo a monitora Elizabete Gonçalves, as atividades da oficina tiveram início no mês de agosto
no prédio da Biblioteca Municipal “Emílio Peduti” e contaram com a participação de mais de 140
crianças de cinco escolas e o público em geral.
“A mudança para as bibliotecas ramais dos bairros tem como objetivo movimentar mais estes
locais. Somente neste mês está previsto a participação de mais 140 crianças nas oficinas”, explica.
A monitora ainda informa que as escolas interessadas em participar das oficinas podem agendar
suas visitas nos ramais para o mês de novembro na própria Biblioteca Municipal.
Serviço
Biblioteca Municipal “Emílio Peduti”
Rua João Passos, 808 – Centro
Telefone: (14) 3882-9636
E-mail: biblioteca@botucatu.sp.gov.br
Ramais da Biblioteca Municipal recebem oficina de origami às crianças
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
Oficina Gratuita de Origami
Venha se divertir fazendo Origami, é toda sexta-feira até o final de setembro, das 15:00 às 17:00 horas na Biblioteca Municipal Emílio Peduti em parceria com a Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Botucatu.
Endereço:
Rua: João Passos, nº808 - Centro
Mais informações:
cultura@botucatu.sp.gov.br
fones: (14) 3882-0133 ou 3882-1489
Biblioteca Municipal Emílio Peduti
Fones: (14) 3882-9636 ou 3815-4887
domingo, 12 de agosto de 2012
Oficina de Origami
Semana qua vem começarei na Associação Sócio-Cultural Promessas do Bairro Itamaraty, e Centro. Logo passarei o endereço e horário.
Combine com os amigos e vamos dobrar!
Mais informações:
cultura@botucatu.sp.gov.br
fones: (14) 3882-0133 ou 3882-1489
contato@promessas.com.br
fones: (14) 3814-6139 ou 9756-4619
domingo, 15 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Julho
Oficina de Origami
gratuita
Toda quinta-feira das 14 as 16h
Na Associação Promessas em parceria com a Secretaria de Cultura de Botucatu
Rua: Dr. José Eduardo Alfred de Matos, 112
Jardim Peabiru
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Oficinas de Origami em Botucatu
Comecei com uma turma na Associação Promessas de Botucatu, que fica no bairro dos Comerciários II, na Rua : ''D'' s/n.
Ainda dá tempo de você participar,a turma é eclética e animada, a gente se encontra aos sábados as 9:00h e terças as 15:00
Logo darei outros endereços em que estarei dobrando .
Vamos dobrar Botucatu, pra esquentar as mãos !
domingo, 29 de abril de 2012
O rio
Todos os caminhos são cortados por uma ponte neste bairro da cidade onde nasci." Você deve atravessar a ponte", diz o título de um best-seller, eu faço isso todos os dias. Em alguns trechos casas quase desmoronando pela encosta , noutros um beija-flor. O rio continua seguindo o seu curso, cumprindo a sua função natural sendo levado pela correnteza. Aguenta crendices há décadas: espelhos quebrados, santos sem cabeça, lixo de preguiçosos . As pessoas acham que tudo o rio pode levar e lavar...
Meu tio de 94 anos pescava e nadava neste rio, algo que eu quando criança já não pude experimentar. Gostaria que pelo menos o lixo deixasse de ser jogado e recuperassem as margens, com árvores nativas, protegendo a área de manancial. Gostaria de poder cheirá-lo!
O homem não tolera a natureza, quer aterrar o rio fazendo mais estacionamentos e ruas para os carros.
Não precisamos de estacionamentos, nem de mais carros, precisamos proteger o que realmente importa, a água , a natureza.
Quando é que as pessoas também vão atravessar essa ponte?
A cidade é Botucatu e o rio, Lavapés.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Grande mestre do Origami moderno
O doodle do artista traz letras de seu logotipo feitas de origami: técnica de dobrar uma peça de papel criando representações de determinados seres ou objetos, sem cortá-la ou colá-la.
Yoshizawa criou mais de 50 mil modelos de origamis e também foi pioneiro em muitas técnicas. O mestre da arte cultural, que nasceu em Kaminokawa, no Japão, aprendeu sozinho a montar as artes.
Após ficar conhecido pelo seu talento e contribuir com a cultura do país, Yoshizawa atuou como embaixador cultural do Japão. Em 1983, o imperador Hirohito o honrou com a ‘Ordem do Sol Nascente’, uma das maiores honrarias destinadas aos cidadãos japoneses.
Arte na vida de Akira Yoshizawa
O mestre dos origamis nunca quis vender as suas figuras. Ele fazia doações e presenteava as pessoas. Além disso, Yoshizawa emprestava os origamis para exposições no Japão e outros países.
domingo, 18 de dezembro de 2011
FELIZCIDADES
Estrelinha para por na árvore
Aprenda a fazer o passo a passo de uma estrela para deixar a sua casa ainda mais bonita nesse fim de ano | |
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Origami Decorativo
Gostei muito de estar nestes quatro dias com meus alunos, tão dedicados!
Experimentamos vários modelos: estrelas, kusudamas, cubos, guirlandas, mandala...
Até o último dia, alunos novos aparecendo...uma experiência gratificante para mim.
A todos que estiveram lá, um grande abraço e até a próxima!
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Life is Beautiful
Esta obra do sensei Yami Yamauchi intitula-se: Life is Beautiful. São 427 objetos de origami
que juntos encantam numa composição dinâmica e vibrante de tamanha beleza.
Repare no interior de cada "flor"o origami fireworks criado pelo mesmo autor.
Fireworks
Demonstrated by Jo Nakashima with permission of Yami Yamauchi
Model by Yami Yamauchi
Diagram: http://www.marigami.com/yami.
Author's website: http://yamis-origami.com/
Origami Fogos de Artifício de Yami Yamauchi.
Como fazer um origami fogos de artifício, um maravilhoso modelo modular que explode em cores quando você
girá-lo. Este modelo é feito com 12 unidades.
Demonstração de Jo Nakashima com permissão de Yami Yamauchi.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Origami para pais e filhos
É hoje que a criançada vai poder dobrar com os pais no SESC -Bauru.
Enfeites para por na árvore e brinquedinhos, tudo de papel.
É das 16:00 às 18:00h, vamos lá!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
CURSO DE ORIGAMI para enfeitar seu natal!
Dobrar seus próprios enfeites será possível neste mês de dezembro no SESC-Bauru.
Um curso direcionado para jovens e adultos nos dias: 06, 08, 13 e 15, das 19:30 às 21:30h.
E para criançda não ficar triste pode vir dobrar com os pais nos dias: 11 e 18 de dezembro, das 16 às 18h.
Espero você!
Informações no SESC: (14) 3235-1750
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Pedacinhos de papel
No Bazar Natalino da Escola Waldorf Viver
o pessoal curtiu os cartões, neste último domingo.
Vou juntando pedacinhos de papel coloridos e assim formo um mosaico ou um cartão de retalhos, isso é tão afetivo...retalhos.
Como na vida, juntamos pedacinhos.
Esse modelo é muito tradicional e antigo não sei o autor mas os meios das flores são da já citada por mim: Tomoko Fuse do Japão.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Consumo consciente
Na época do Natal durante muitos anos minha mãe reutilizava os enfeites da árvore de Natal que eram de vidro. Arrumava um galhinho de árvore seca, e enfiava numa lata de areia que a gente forrava com papel de presente. Depois a gente cobria de algodão para parecer neve...e pendurava as bolas dos formatos e cores mais interessantes.
Hoje, observo pessoas comprando enfeites baratos, às vezes caros... mas descartáveis e de origem duvidosa, em lojas populares.
Enfeites de vidro talvez ninguém mais tenha, porque eles quebravam com facilidade, apesar de lindos mas, gostaria de ver mais gente reciclando ou fazendo seu próprio enfeite.
Bem que poderia vir uma onda de nostalgia.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Maçãs douradas
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Miolos
Usando dois papéis diferentes podemos ter mais cores, e variando os miolos numa base bidimensional, obtemos um cartão de cor e formas dinâmicas.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Origami - Terceira Idade
Venha praticar essa atividade que ajuda a exercitar a atenção, a visualização espacial, a memória e a criatividade. Conto com sua presença.
Informações pelo telefone: (14) 3234-7590
"PaKu Paku"
Estive na 11ª Feira do SESC em Bauru, apresentando para as crianças e pais presentes, brinquedos de origami tradicionais japoneses. Foi divertido, e pudemos passar por diversos modelos. Os brinquedos de papel circulam com facilidade entre as crianças como por exemplo: o barquinho, o avião e o "Paku Paku".
Entre tantas coisas que incorporamos à nossa cultura está este brinquedinho. Já conhecido em minha infância, quando escrevíamos defeitos e qualidades embaixo das dobras e em cima pintávamos bolinhas coloridas; as meninas diziam com que idade queriam se casar e aí a gente contava alternando o movimento dos dedos, e no número que caísse podia escolher uma bolinha e abrir para ler. A brincadeira fazia sucesso mas a gente não inventou um nome para ela e nem para o brinquedo.
Em Curitiba, uma aluna disse que o conhecia como: "Céu - Inferno" mas, mais interessante foi em Bauru, as crianças também conheciam como: "Mata Piolhos", "Garra do Dragão" e "Quatro Pirâmides".
Com a ajuda de tios, primas, e do meu marido que falam nihon-gô, traduzimos seu nome japonês: "Paku-Paku", descobrimos que se trata de uma onomatopéia muito usada em histórias infantis japonesas para demonstrar o barulho causado pela mastigação.
Entre as crianças japonesas existe ainda a possibilidade de colocar duas expressões: alegria e tristeza que você poderá conferir no diagrama abaixo. E ainda, formar palavras usando dois ideogramas, como vi no livro: Fun With Paper- Tradicional Origami II, 1984 Masuro Tsujimura, no caso, inu (cachorro) e nekô (gato) o que para mim no jogo alternado dos dedos, lembra uma perseguição de cão e gato.
O "Paku Paku" pode ser simples mas pela sua longa história, e pela grande possibidade de brincadeiras, caiu no gosto da criançada que ainda brinca como eu brincava.
site: www.origami-club.com ( link na coluna ao lado).
domingo, 10 de abril de 2011
Kusudama
Confecção e foto: Luciana A. Miyashiro
"Kusudama" é uma palavra japonesa que provem da junção dos ideogramas Kusuri (remédio) e tama(bola) . Antigamente os japoneses faziam bolas de flores e ervas e penduravam sobre a cama acreditando ter efeito curativo sobre os doentes e também espantar maus espíritos.
Obviamente os modelos de papel são a estilização das bolas naturais, sem o perfume, mas com a mesma simbologia e beleza.
A dificuldade neste modelo está na junção das flores, que precisam ser costuradas umas nas outras e é claro, em dobrar 34 peças.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Curso de Origami
Oficina de Origami
sexta-feira, 4 de março de 2011
Qual é o papel?
Crie a sua rota das papelarias, é divertido.